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Eletronuclear recebe membros do Rotary e apresenta os detalhes das usinas nucleares do brasil

Petronoticias - 18 de outubro de 2019 861 Visualizações
Eletronuclear recebe membros do Rotary e apresenta os detalhes das usinas nucleares do brasil
A Central Nuclear de Angra dos Reis foi o destino de grupos participantes da Rotary, uma associação mundial de clubes que prestam serviços à sociedade. Foi uma oportunidade para a Eletronuclear explicar sobre os benefícios de Angra 1 e 2, que hoje respondem por 40% da energia consumida no estado do Rio de Janeiro. Quando Angra 3 entrar em operação, esse índice deve saltar para 72%. Foram dois tipos de visitas. A primeira delas com estudantes intercambistas de 11 países, que conheceram um pouco mais sobre a energia nuclear e suas vantagens. “Quando voltam ao seus países de origem, os estudantes percorrem os clubes dos distritos de onde vieram contando seu aprendizado. Ou seja, isso é muito importante para a Eletronuclear, pois é uma divulgação internacional”, disse o secretário da Comissão da Fundação Rotária, Paulo Sérgio. Além disso, também estiveram na central nuclear os membros do Rotary Club Rio de Janeiro, com uma comitiva de executivos, professores e até mesmo membros da esfera jurídica. “Este tipo de público é multiplicador de opiniões e pode divulgar a importância da Eletronuclear e de suas atividades para o país”, complementou Sérgio.

O senhor pode nos contar um pouco sobre a visita dos membros do Rotary Club Rio de Janeiro?

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A primeira parte da visita constou de uma palestra ministrada por um técnico da Eletronuclear a respeito da empresa e do programa da energia nuclear como um todo. Em seguida, passamos para a visita ao simulador de Angra 2. Lá, foi explicado aos visitantes o funcionamento e o porquê do simulador e a importância do treinamento de uma central nuclear. Depois, a delegação partiu para a visita propriamente dita às usinas de Angra 1 e Angra 2. Foi demonstrado o funcionamento da usina e seus diversos setores. A delegação também conheceu os detalhes do projeto “Tartaruga Viva” da Eletronuclear.

E quanto à visita dos estudantes?

Com relação aos intercambistas, esta é a primeira vez que eles participam de visitas técnicas, onde podem aprender e absorver conhecimento. Para eles, é muito importante saber que existe no Brasil duas usinas nucleares que produzem o equivalente a 40% do consumo de energia do estado do Rio de Janeiro. Eles não entraram nas usinas porque não é permitido a entrada de menores, por conta da radiação. Embora seja pequena, mas é proibido por norma internacional a permanência de menores no interior das usinas, por questão de segurança.

Qual a importância deste tipo de visita, em sua opinião?

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Com relação ao nosso clube, a importância maior está para a Eletronuclear. Porque nossos associados são de alto nível. São desembargadores federais, estaduais, juízes, ex-chefes do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, professores da Escola de Magistratura do Rio de Janeiro, professores universitários e grandes empresários. Este tipo de público é multiplicador de opiniões e que pode divulgar a importância da Eletronuclear e a importância de suas atividades para o país.

E quanto aos estudantes? O que isso pode trazer de benefícios, em termos de esclarecimento sobre a energia nuclear?

Quando voltam ao seus países de origem, os estudantes percorrem os clubes dos distritos de onde vieram contando seu aprendizado. Ou seja, isso é muito importante para a Eletronuclear, pois é uma divulgação internacional. Para os alunos, é uma oportunidade de ter um aprendizado mais técnico.

Ao seu ver, quais as principais vantagens e benefícios da fonte nuclear para o Brasil?

A energia nuclear é extremamente importante para o país. Primeiro, porque temos a sexta maior reserva de urânio do mundo. Em segundo, o Brasil é um dos cinco países em todo mundo que domina o ciclo do combustível nuclear, desde a prospecção do urânio até a fabricação do elemento combustível. Um terceiro ponto é que a energia nuclear demanda um território relativamente pequeno. Em Angra, por exemplo, com as três usinas construídas, serão utilizados 3,5 km² de área, com capacidade de 3.405 MWh. Ou seja, quando Angra 3 estiver completa, a central nuclear será responsável por 72% do consumo de energia nuclear do estado do Rio de Janeiro.

Os benefícios também vão além da questão de geração de energia…

Sim. Existe o programa de construção mais seis usinas nucleares a partir de 2030. Isso tudo se conjuga com o Programa Nuclear da Marinha, com a capacidade da Nuclep, com as Indústrias Nucleares do Brasil (INB) e com o PROSUB da Marinha. Tudo isso se conjuga, é um conjunto. A sinergia do programa nuclear envolve todas essas entidades e é de suma importância para o país. A nossa riqueza maior é o pré-sal, que precisa ser defendida. E só pode ser defendida através de um programa de reaparelhamento de submarinos nucleares. A diferença entre um submarino convencional e um nuclear é que o nuclear pode ficar submerso por até dois anos. E o convencional tem que submergir de dois em dois meses.