A seguir, arrolam-se as principais considerações para se elaborar o fluxo de caixa na empresa:
· proporcionar o levantamento de recursos financeiros necessários para a execução do plano geral de execução de cada obra ou projeto, de aquisição de um parque de máquinas, da compra de um terreno para incorporação e também da realização das transações econômico-financeiras pela empresa;
· planejar e controlar os recursos financeiros de cada obra ou projeto da empresa, em termos de ingressos e de desembolso de caixa, pelas informações constantes de seus executivos responsáveis, nas projeções de receitas e despesas operacionais, assim como de dados relativos aos índices produtivos de cada evento, prazos médios de rotação de estoques, de valores a receber e de valores a pagar;
· analisar as fontes de crédito que proporcionam empréstimos menos onerosos e, quando necessário, incluir seus custos no momento em que se esteja executando o planejamento do orçamento do projeto, caso haja necessidade de recursos da empresa;
· buscar o perfeito equilíbrio entre ingressos e desembolsos de caixa da empresa, no momento em que se esteja executando o planejamento do orçamento, possibilitando saldar as obrigações assumidas de cada obra ou projeto da empresa na data do vencimento;
· evitar desembolsos pela empresa, em época de baixo encaixe, porém, quando necessário, o fluxo de caixa deve permitir que se esteja atento ao fato, havendo tempo suficiente para as medidas necessárias, para que se possa recorrer antecipadamente a fontes externas de recursos financeiros;
· auxiliar na análise dos valores a receber e sua relação com o estoque, a obtenção de lotes econômicos de aquisição de materiais e insumos, para que se possa julgar a conveniência em aplicar recursos financeiros nesses itens ou não;
· empregar da melhor forma possível os recursos financeiros disponíveis na empresa, evitando que fiquem ociosos e estudando antecipadamente a melhor aplicação, o tempo e a segurança destes, por exemplo, na aquisição de uma série de equipamentos que visam a incrementar os negócios da empresa.
1 - o capital aplicado de R$ 1.780.000 tem retorno acima da aplicação financeira de mercado, em torno de 21,36%, o que cobre os riscos ambientais, inerentes neste tipo de atividade.
2 - possibilita à empresa a entrar no negócio de mineração:
· proporciona o intercâmbio dos diversos departamentos da empresa, produção, manutenção, patrimônio, suprimento, recursos humanos e área de engenharia com a área financeira da empresa;
· desenvolver o controle dos saldos de caixa e dos créditos a receber pela empresa, integrando todas as suas atividades, facilitando assim o controle financeiro;
· permitir a coordenação entre os recursos que serão alocados em ativo circulante, vendas, investimentos e débitos;
· providenciar recursos para atender aos projetos de implantação, expansão, modernização de seu parque de equipamentos, setor de informática e escritórios;
· fixar o nível de caixa, em termos de capital de giro, principalmente àquelas que exigem instalações de canteiros de obras sofisticadas, distantes de centros urbanísticos, e requerem também a mobilização de grandes quantidades de equipamentos, ou mesmo se estiver utilizando-se de novas técnicas construtivas;
· o fluxo de caixa auxiliar na obtenção do valor de vendas de uma obra ou projeto, sua rentabilidade, proporcionando analisar a conveniência de serem comprometidos os recursos pela empresa.
Acrescenta-se que os executivos operacionais das obras, do patrimônio, dos investimentos e da empresa devem, além de desempenhar outras funções, considerar como atividade fundamental, para que se tenha êxito na execução de suas tarefas, os seguintes controles:
· manter a empresa em permanente situação de liquidez, maximizar o retorno sobre o investimento realizado, administrar o capital de giro da obra/projeto/patrimônio e da empresa;
· avaliar os investimentos realizados em itens do ativo permanente, estimar o provável custo dos recursos de terceiros a serem captados, analisar as aplicações financeiras mais interessantes para a empresa;
· informar à alta administração as condições econômico-financeiras atuais e futuras da empresa, interpretar as demonstrações financeiras da empresa;
· manter-se atualizado em relação ao mercado e às linhas de créditos oferecidas pelas instituições financeiras.
Cumpre destacar que, mediante um enfoque exclusivamente financeiro, detalhados no capítulo de noções básicas da contabilidade, temos que ter em mente as principais destinações da funcionalidade do capital investido, podendo-se afirmar que o capital investido tem três destinações básicas, a saber:
· capital aplicado no ativo circulante, que será constituído por disponibilidades de caixa para atender as obrigações imediatas, créditos concedidos a clientes, estoques de produtos acabados, estoques de produtos em processamento, estoque de matérias-primas, estoques de materiais diversos;
· capital aplicado em caráter permanente, que será constituído por antecipações em sociedades coligadas e controladas, aparelhamento técnico, industrial e comercial;
· capital aplicado na produção, que será constituído por consumo de matérias-primas e materiais em geral, pagamento dos demais fatores de produção, como mão de obra, impostos, juros, dividendos e despesas em geral.
Acrescenta-se que o capital empregado na execução de obras, projetos, investimentos em equipamentos, retorna à empresa durante o seu ciclo de execução, produção e de seu recebimento.
A partir do diagrama do fluxo de caixa apresentado, pode-se esquematizar os principais capitais que fluem na empresa.
RECURSOS PRÓPRIOS:
· recebimentos das vendas de produtos ou;
· capital dos sócios ou dos acionistas;
· reservas de capital;
· lucros retidos;
· venda de itens do ativo permanente;
· outras receitas não operacionais.
RECURSOS DE TERCEIROS:
· créditos concedidos por fornecedores;
· créditos bancários (empréstimos);
· créditos fiscais;
· créditos previdenciários;
· créditos bancários (financiamentos);
· outros créditos.