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O que você precisa saber sobre as mantas de subcobertura para telhados

Blog da Engenahria - 05 de setembro de 2017 1603 Visualizações
O que você precisa saber sobre as mantas de subcobertura para telhados
Das coberturas de cabanas e outras moradias primitivas até os telhados que protegem as edificações de hoje, a maneira de se conceber o “teto” mudou muito. De materiais perecíveis como bambu, folhagens e peles de animais até as cerâmicas mais sofisticadas aplicadas atualmente, o ser humano desenvolveu outras maneiras de proteger ainda mais suas construções.
“Houve muita evolução em vários componentes, como telhas, madeiras reflorestada e as mantas de subcobertura”, opina Adilson Boff, diretor da Cia das Telhas, empresa há três décadas no mercado. “A maioria das telhas nos tempos de nossas avós era fabricadas de argila e não existiam normas. Cada fabricante fazia o seu modelo, com tamanhos distintos, sem muito controle.”
Com a evolução do mercado e das tecnologias de fabricação, normas surgiram para definir absorção, dimensão e resistência das telhas, fabricadas com vários tipos de materiais, como argila (natural, esmaltada impermeabilizada) ou concreto, e com várias cores e acabamentos, de aço tipo sanduíche, com EPS (poliestireno expandido) e PU (poliuretano), de fibrocimento, entre outros.
Mantas de revestimento
Mas apesar da existência de algo semelhante a um telhado ser uma prática de milênios, as mantas de revestimento são relativamente novidade, já que passaram a ser empregadas no Brasil há cerca de 20 anos. “Essa cultura de proteção extra começou a ser utilizada para proteger em casos de rachaduras, quebras e situações de condensação de vapor, por exemplo. Quando se tinha um telhado com forro de madeira aparente, era utilizada uma lona plástica, que ressecava, trincava e causava infiltração em pouco tempo. Nos dias de chuva com muito vento, era muito comum surgirem vazamentos. Por isso, podemos dizer que as mantas tiveram uma significativa evolução nesses quesitos, tanto em prédios residenciais como comerciais e até industriais”, recorda-se Boff.
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Curiosamente, um produto que revolucionou esse mercado foi descoberto por acaso. A fibra de polietileno criada a partir de tecnologia de fiação rápida (flashspun) surgiu em 1955, quando o pesquisador Jim White, da DuPont, descobriu uma nova fonte de fibra sintética. Dez anos depois, em 1965, uma nova estrutura de folhas foi registrada sob a marca registrada de Tyvek® e, em abril de 1967, a DuPont iniciou sua produção comercial. Depois disso, o material já foi utilizado em diversas aplicações, não somente na construção civil, mas também na produção de vestes de proteção química e embalagens, por exemplo.
Para quem está há tempos no mercado, “o grande diferencial do Tyvek®em relação às outras mantas é que ela ‘respira’, evitando ainda mais o calor, a condensação e os fungos. Também possui garantia de 10 anos, ao passo que outras marcas oferecem a metade desse tempo. Isso oferece mais segurança ao consumidor e às empresas que instalam”, diz Boff. Como resultado da invenção, a DuPont é líder no setor desde que inventou esta categoria de acabamento de edificação, há mais de 30 anos.
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A linha voltada à manta para telhados é conhecida como Tyvek® Soft. Além da proteção contra vento e água, o material também estabiliza a temperatura do ambiente, gerando economia nas contas de energia. É recomendado para coberturas com pouca inclinação e aplicações, também, em paredes.