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Sinprocim completa 80 anos e lança livro comemorativo

- 24 de novembro de 2014 1895 Visualizações
Sinprocim completa 80 anos e lança livro comemorativo
O Sindicato da Indústria de Produtos de Cimento do Estado de São Paulo (Sinprocim) está completando 80 anos de atuação e para celebrar a data, lança o livro - “Uma História Concreta de Lutas e Conquistas”. 
A obra reúne fatos que marcaram a trajetória da entidade, bem como da indústria de produtos de cimento e da própria construção civil brasileira. “A experiência adquirida em décadas de história é fundamental para que possamos seguir no caminho certo, no fortalecimento da cadeia produtiva da construção do Brasil. Espero que este livro possa contribuir para a tomada de decisões corretas”, destaca José Carlos de Oliveira Lima, Presidente dos Conselhos Deliberativos Sinaprocim/Sinprocim.
O livro será distribuído a autoridades, associados, lideranças e empresários da cadeia produtiva da indústria da construção e jornalistas. 

Memória viva      
Para contar a história do Sinprocim, o livro faz uma viagem no tempo e remonta aos primórdios, passa pelo desenvolvimento da construção no Brasil até chegar aos dias de hoje.
São seis capítulos: Produtos de cimento no Brasil e no Mundo; A trajetória de uma entidade; Depoimentos; ConstruBusiness, Galeria dos Presidentes e A Indústria e a Sustentabilidade. 
Além de exemplos de como o homem experimentou misturas para construir grandes monumentos como as Pirâmides do Egito e a Muralha da China, o livro aborda a descoberta do cimento, como o produto é conhecido até hoje, em 1830, por Joseph Aspdin, fabricante do Reino Unido. A mistura de pedras calcárias e argila queimada a altas temperaturas foi patenteada como o nome de cimento Portland, por apresentar a cor e a durabilidade das rochas da ilha britânica de Portland. A partir de 1843, o produto começou a ser comercializado na Europa e três décadas depois chegou aos Estados Unidos. 
O livro conta também a história da produção de cimento no Brasil. A primeira iniciativa remonta a 1892, na Paraíba, que não vingou devido à distância dos grandes centros. A segunda é de 1897 sobre a Usina Rodovalho, em São Paulo, considerada a pedra fundamental da indústria de produtos de cimento no Brasil. A usina funcionou até 1904 quando foi arrematada e em 1918 passou para as mãos da Votorantim. Mas a primeira fábrica de cimento só saiu do papel vinte anos depois com a inauguração em 1923 da Companhia Brasileira de Cimento Portland, em Perus, São Paulo. Até então, o consumo de cimento no País dependia exclusivamente do produto importado. A produção nacional foi gradativamente elevada com a implantação de novas fábricas e a participação de produtos importados oscilou durante as décadas seguintes, até praticamente desaparecer nos dias de hoje.
Diante da produção crescente, os empresários do setor decidiram se reunir, criando o Sinprocim – Sindicato da Indústria de Produtos de Cimento do Estado de São Paulo. Era 1934, o Brasil acabava de aprovar uma Nova Constituição durante o Governo Vargas, que instituiu o voto secreto e o voto feminino. A Trajetória de uma entidade - título do 2º capítulo do livro - recupera os principais fatos políticos do País nas décadas de 20 e 30, quando o Sinprocim foi fundado, originalmente com outra denominação: Sindicato dos Fabricantes de Ladrilhos e Mosaicos de São Paulo. Em 1937, filiou-se à FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, ajudando a construir as bases que hoje dão sustentação à federação.    
Em 1941, a entidade muda seu perfil jurídico e assume uma nova nomenclatura: Sindicato dos Fabricantes de Ladrilhos e Produtos de Cimento de São Paulo. A mudança se faz necessária diante da evolução do cimento na construção onde os tijolos e as estacas de madeira começam a dar lugar aos blocos e às estacas de concreto. Inerente às suas atividades, o sindicato fortaleceu sua atuação junto às questões trabalhistas, mas também foi ativo nas questões de ordem econômica, defendendo alíquotas de impostos mais competitivas para a cadeia do setor. Em 1959, o sindicato dá mais um passo importante e passa a representar as empresas do Estado de São Paulo. Nesta época também, o setor inova com a primeira fábrica de concreto protentido, técnica que ajudou a alavancar o setor de pré-moldados no Brasil.     
A década de 60 é marcada pelo desenvolvimento tecnológico do setor da construção e os elementos pré-fabricados ganham novas possibilidades de uso. Nos anos 70, o Brasil já era o 12º produtor mundial, atingindo a marca de nove milhões de toneladas de cimento. Na década 80, a crise econômica brasileira atinge o setor da construção civil. A atuação do Sinprocim voltasse nesta época às questões de qualidade, com o desenvolvimento junto à ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, o Plano de Normatização Técnica dos Produtos de Cimento. As primeiras Normas Técnicas do setor foram criadas a partir deste trabalho. No final dos anos 80, o sindicato também teve papel decisivo na criação da lei 6556 de 1989, que destinou 1% da receita do ICMS – Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços – à construção de casas populares.
Atuando em várias frentes, o Sinprocim fortaleceu sua atuação na década de 90 com a criação de departamentos setoriais e parcerias para o desenvolvimento de programas de treinamento e também junto ao consumidor final para a aquisição de produtos de cimento normatizados. Também conquistou importante vitória em junho de 92 com a redução do IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados à zero para a maioria dos produtos de cimento e redução da alíquota de ICMS de 18% para 12%. Em 96, o sindicato assinou acordo coletivo de trabalho uma conquista para os trabalhadores das indústrias de produtos de cimento. Na outra ponta, investiu em programas de qualidade e foi o primeiro signatário do Qualihab do governo do Estado. Desta atuação nasceu o Prêmio Qualidade Sinprocim para premiar as empresas que investem em qualidade. 
Devido às conjunturas econômicas do País, o ano 2000 é marcado pela articulação política do setor em busca de novos investimentos. Apesar da importância da construção para a economia brasileira, principalmente na geração de novos empregos, não havia uma contrapartida do governo. A resposta veio com o Fórum de Competitividade da Cadeia Produtiva da Indústria da Construção Civil que previa investimentos de R$ 20 bilhões para a construção de moradias. Para alavancar o setor, o Sinprocim participa de debates e propõe caminhos. Em 2004, o Governo Lula anuncia investimentos para a construção civil com investimentos em habitação, infraestrutura e saneamento com impacto positivo para os associados do Sinprocim. O Projeto Minha Casa, Minha Vida de 2009 segue a tendência de novos investimentos públicos para o setor. A desoneração da folha de pagamento para os segmentos de construção industrializada de concreto e telhas de concreto também refletem os bons resultados a partir de negociações com o governo por mio do Programa Brasil Maior. 
Paralelamente, o Sinprocim integrou desde o início o ConstruBusiness, fórum criado para debater propostas e apontar caminhos com a participação de toda a cadeia produtiva do setor, representantes da sociedade e dos poderes executivos. A importância do fórum merece um capítulo à parte na história do Sinprocim, sobretudo pela liderança desempenhada pelo Presidente José Carlos de Oliveira Lima. Práticas que foram alavancadas inicialmente na Comissão da Indústria da Construção (CIC), depois pelo COMCIC – Comitê da cadeia produtiva da construção civil e na sequência pelo DECONCIC – Departamento da Indústria da Construção. Em mais de 20 anos de trabalho, Oliveira Lima, se credenciou para falar em nome da cadeia da construção em diferentes esferas de poder, seja federal ou estadual, valorizando a voz da classe empresarial na vida pública brasileira. Sua atuação produziu inúmeros resultados positivos para o setor e, principalmente, fortaleceu a importância que a construção deve ter pela representatividade no PIB nacional, na criação de empregos, no desenvolvimento da infraestrutura e da habitação do País. 
Hoje, o Sinprocim representa mais de oito mil indústrias de produtos de cimento em todo o País, com faturamento de R$ 9,4 bilhões e gerando 126 mil empregos.


Atendimento à Imprensa:
Rouxinol Assessoria em Comunicação
Isabel Munhoz Silvares e Priscilla Torres
Fone: (11) 4301.9240/9241
e-mail: rouxinol@rouxinolcomunicacao.com.br

Nova diretoria
Os novos membros dos Conselhos Deliberativos eleitos para o quadriênio 2014/2018 do Sinaprocim/Sinprocim tomaram posse no dia 10 de novembro, na presença do Presidente da FIESP, Paulo Skaf.

Composição Diretoria - SINAPROCIM 2014/2018

SINAPROCIM

Presidente, José Carlos de Oliveira Lima

1º Vice-Presidente, César Luiz de Godoy Pereira

Vice-Presidente Secretário, Eraldo Riva Campelo
Vice-Presidente Financeiro, Carlos Roberto Petrini
Vice-Presidente Administrativo, Carlos Alberto Orlando
Vice-Presidente Técnico, Roberto Mello Paes Leme
Vice-Presidente de Relações Sindicais, Carlos Alberto Gennari
Vice-Presidente, José Carlos Telles Soares
Vice-Presidente, Houberdan Pessoti
Vice-Presidente, Lucio Silva
Vice-Presidente, Sérgio Henrique Andrade de Azevedo
Vice-Presidente, Julio Pinto Neto
Vice-Presidente, Marcelo Diab Elias Kaiuca

Conselho Fiscal Efetivo, Alberto Monteiro da Encarnação Júnior
Conselho Fiscal Efetivo, Silvio de Toledo Pinheiro
Conselho Fiscal Efetivo, Luis Antônio Póvoas
Conselho Fiscal Suplente, Jorge Gai
Conselho Fiscal Suplente, Carlos Henrique Jorge Gantois
Conselho Fiscal Suplente, Eraldo Riva Campelo

Delegado junto às Federações, José Carlos de Oliveira Lima
Delegado junto às Federações, Carlos Roberto Petrini
Delegado junto às Federações, Cesar Luiz de Godoy Pereira
Delegado junto às Federações, Ramon Otero Barral

SINPROCIM

Presidente, José Carlos de Oliveira Lima

1º Vice-Presidente, Eraldo Riva Campelo

2º Vice-Presidente, Carlos Alberto Orlando

3º Vice-Presidente, César Luiz de Godoy Pereira

Vice-Presidente Secretário, Joaquim Arino Duran
Vice-Presidente Financeiro, Carlos Roberto Petrini
Vice-Presidente, João Batista Tiezzi
Vice-Presidente, Ramon Otero Barral
Vice-Presidente, Carlos Alberto Gennari
Vice-Presidente, Nelson Pazikas
Vice-Presidente, Cláudio Meirelles Bastos de Oliveira

Conselho Fiscal Efetivo, Silvio de Toledo Pinheiro
Conselho Fiscal Efetivo, Alberto Monteiro da Encarnação Júnior
Conselho Fiscal Efetivo, Milton Badan
Conselho Fiscal Suplente, Giovanni Valente
Conselho Fiscal Suplente, Alírio Gimenez
Conselho Fiscal Suplente, Carlos Rinaldi de Oliveira Lima

Delegado junto à FIESP Efetivo, José Carlos de Oliveira Lima
Delegado junto à FIESP Efetivo, Carlos Roberto Petrini
Delegado junto à FIESP Suplente, César Luiz de Godoy Pereira
Delegado junto à FIESP Suplente, Eraldo Riva Campelo