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5 provas sobre como a Arquitetura Industrial afeta positivamente ambientes de trabalho

- 22 de novembro de 2022 241 Visualizações
5 provas sobre como a Arquitetura Industrial afeta positivamente ambientes de trabalho

Crédito: canva

Organização de espaço, decoração, estética externa e ambientes agradáveis são importantes para esses projetos

Quando a arquitetura industrial é mencionada é comum uma associação direta à decoração de um ambiente com pilares e vigas aparentes, concreto, tijolos, pisos de cimento e peças desgastadas, entre outros detalhes. Esse tipo de construção vem do processo pós-Revolução Industrial, e passou por muitas transformações ao longo dos anos e até hoje é uma referência para a arquitetura contemporânea, seja quando o assunto é design e decoração, quanto em estruturas maiores, voltadas para uso em indústrias e logística.

Porém, uma das vertentes mais em voga nos dias de hoje está voltada para edificações neste estilo voltadas para o uso industrial. Esta modalidade exige dos profissionais da área não só o senso estético, mas também o conhecimento técnico e experiência, já que um projeto bem elaborado pode gerar uma economia de mais de 10% na construção do prédio, bem como na operação da empresa. “Em mercados cada vez mais competitivos, a produção em escala eficiente e a melhoria da forma no escoamento da produção possibilitam a redução dos custos nas operações”, explica o arquiteto João Lobato, da GrowT, empresa de projetos e incorporação imobiliária.

Organização de espaços

Crédto: canva

A organização dos espaços para garantia do melhor fluxo de trabalho é de extrema importância nesse tipo de projeto. Em conjunto com questões básicas como Estrutura, Elétrica, Hidráulica, Conforto Térmico, Conforto Acústico - a, e as específicas de cada tipo de produção, o arquiteto deverá projetar as edificações que abrigarão essas atividades. São muitas informações que devem ser organizadas e incluídas nos projetos e, dessa forma, há uma exigência gerencial muito grande. “A arquitetura é um dos principais agentes dessa gestão, pois é a disciplina que consegue enxergar e entender a edificação por completo”, diz Lobato.

Máquinas e equipamentos

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Já quando falamos de indústrias para instalações das máquinas e equipamentos que fazem parte da produção, são necessárias as construções de bases. “Esses equipamentos precisam ser alimentados por eletricidade, líquidos e gases de diversos tipos e ar comprimido. Cada elemento desse chegando de um lugar e sendo conectado em pontos específicos, o projeto arquitetônico deve traduzir em desenhos esses caminhos e identificar essas conexões. Dessa forma, há a garantia de que as diversas disciplinas estarão organizadas e a construção da edificação ocorra da melhor forma possível”, explica o especialista.

Ambientes agradáveis

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É claro que a produção de ambientes agradáveis e que garantam o conforto das pessoas também é muito importante. “Por isso, o arquiteto deve se preocupar com fatores como iluminação e ventilação correta dos ambientes, com a utilização de cores agradáveis e adequadas, com a inserção de elementos que componham o ambiente de forma positiva e com a locação de equipamentos que atendam às necessidades naturais das pessoas, como locais para alimentação, hidratação, descanso, banheiros e vestiários. Áreas de convívio e de trocas de informações alocadas e produzidas da forma correta, trazem grandes ganhos à produção”, diz Lobato.

Decoração industrial

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Na arquitetura industrial, é importante também apostar em uma decoração específica, o que inclui tons neutros, como bege, marrom e branco misturados com cores mais vivas, ambientes integrativos, que são muito característicos do estilo industrial. “Para isso, a opção é apostar em uma planta aberta, sem muitas divisórias entre as salas, com um ambiente integrativo aparente e móveis flexíveis”, explica o arquiteto.

Além disso, Lobato explica que pilares e vigas aparentes também são características comuns nesse tipo de arquitetura, apostando em blocos de concreto e pilares em concreto, deixando-os aparentes e bem característicos, assim como paredes de tijolo e os móveis flexíveis. “Além da mistura de tons neutros com cores mais vivas, os móveis desse local podem ser usados em diferentes situações”, complementa ele.

Estética externa

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Por fim, vem a estética externa desses locais. Para o arquiteto, esse visual deve traduzir a identidade da empresa de forma direta e possibilitar que as pessoas identifiquem de forma rápida qual empresa está instalada naquele local. “ Isso se faz através da locação dos logos em locais corretos, com a inserção de cores e formas e com o desenho que permita a visualização de partes da produção e processos das empresas. “A boa arquitetura é aquela que atende às aspirações dos clientes”, finaliza ele.