O ano de 2025 começou com expectativas positivas para a indústria da construção, de acordo com os resultados da Sondagem Indústria da Construção, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A pesquisa, realizada em dezembro de 2024, revela crescimento em todos os indicadores de expectativa do setor para os próximos meses. Nesse contexto, a construção sustentável segue como prioridade, buscando atender à crescente demanda por soluções que sejam mais ecológicas e energeticamente eficientes.
Busca por redução de emissões de carbono e eficiência energética
A redução do desperdício de recursos é um dos principais objetivos para este ano, e a construção a seco tem se destacado como uma solução eficaz ao minimizar significativamente os resíduos gerados nas obras, graças ao uso de componentes pré-fabricados e planejados. Esses elementos, além de eliminarem a necessidade de materiais que geram entulho, também reduzem os prazos de execução e aumentam a produtividade. Essa técnica contribui diretamente para a obtenção de certificações ambientais, como o LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) e o AQUA (Alta Qualidade Ambiental), que avaliam a sustentabilidade e a eficiência das edificações.
Soluções mais agéis e sustentáveis para a construção a seco
Outro ponto em destaque é a inovação em materiais e tecnologias, uma tendência que vem ganhando cada vez mais força no setor. A adoção de novos tipos de painéis, como placas de gesso mais sustentáveis e sistemas modulares, tem contribuído para aumentar a eficiência e a responsabilidade ambiental nas obras. Além disso, entre as diversas soluções de construção leve da Saint-Gobain, destacam-se sistemas como o drywall, da Placo, composto por perfis metálicos e placas de gesso com material para tratamento acústico, como a lã de vidro, que garante versatilidade e pode ser utilizado em diferentes ambientes.
O portfólio de construção a seco da Brasilit oferece uma linha de produtos formados por placas cimentícias impermeabilizadas – que, além de sustentáveis e leves, são extremamente versáteis – podendo ser utilizados em fachadas altas e complexas, em pequenas reformas ou até mesmo em construções de um ou dois pavimentos. Já no campo do isolamento, a Isover se destaca ao oferecer soluções como a lã de vidro, primeiro isolante térmico e acústico com declaração ambiental. Esse material, com durabilidade de até 50 anos, é composto por 80% de material reciclado, como sobras de vidros automotivos e resíduos da construção civil, sendo também resistente à umidade, fungos e bactérias, prevenindo mofo e deformações estruturais.
Adaptação das obras às condições climáticas
Para garantir a segurança e a longevidade das construções em ambientes sujeitos a variações extremas de temperatura e umidade, a Saint-Gobain também apresenta em seu portfólio soluções eficientes e bem estruturadas. Um exemplo é o sistema Glasroc X da Placo, especialmente desenvolvido para fachadas, áreas semiprotegidas e ambientes expostos à umidade constante. Leve e versátil, suporta temperaturas de até 80ºC e é composta por um painel estruturado com perfis metálicos e chapas de gesso afastados da estrutura principal, o que permite a criação de um espaço de ar entre a parede e a fachada. Essa configuração proporciona alta capacidade de isolamento térmico ou reabilitação térmica para fachadas com baixo isolamento.
Neste ano, espera-se uma expansão da construção a seco impulsionada pela necessidade de atender a demandas em larga escala e projetos personalizados de forma eficiente. Para isso, a capacitação da mão de obra é fundamental para o aproveitamento das novas tecnologias e técnicas. Programas como o Mestre do Drywall Placo – reality show produzido pela Placo e que elege o melhor montador de drywall do Brasil – reforçam o compromisso do setor em qualificar profissionais, garantindo melhor uso das soluções, eficácia nas aplicações e o sucesso das obras.
