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Equipamentos e acessórios na indústria de pré-fabricados e pré-moldados

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Capítulo I

Lay out - pré-fabricado / moldado

45.1. Introdução ao lay-out

45.1.1. Introdução ao lay out

Introdução

Para a obtenção de um elemento (peça) e especificamente os diversos produtos que devem ser obtidos através de indústrias de pré-moldados, estacas, pilares, vigas armada e protendida, lajes maciças e alveolares, entre outras tantas, é necessário que os seus componentes, tais como, fôrma, armação, insertos, chumbadores, peças metálicas, devem ser estudados os diversos tipos de arranjo físico para obter o maior índice de produtividade e da forma mais econômica.

No campo do pré-moldado o processamento de um produto é obtido através de arranjo físico que é normalmente padronizado, modulado, devido ao vinculo entre o empreendedor e o projeto de arquitetura / engenharia.

Nos casos de aplicação do concreto pré-moldado, em que as peças serão executadas no local, um arranjo físico bem ordenado se traduz em grande economia de tempo e custo para a empresa.

O arranjo físico consiste na ordenação do conjunto homem-máquina-material, segundo a característica do fluxo do produto e da sequência de máquinas.

Fixo

Em movimento

Homem – máquina

Materiais

Exemplo: central de concreto

 

Fixo

Em movimento

Homem – máquina

Homem - Materiais

Exemplo: central de fôrma

 

Fixo

Em movimento

Homem – máquina

Peças prontas

Exemplo: retirada das fôrmas e deslocamento até a área de estoque

 

Produção-arranjo

É necessário realizar um cotejo entre as produções e as áreas de estoque, em linha, paralelo, carrossel e sua movimentação.

1 - observações

1 - redução ao mínimo do manuseio dos materiais em processos automatizados com a utilização de máquinas de transferência;

2 - redução de estoques intermediários além da matéria-prima;

3 - facilidade no emprego da mão-de-obra semi-qualificada e possibilidades do seu aprendizado;

4 - redução da mão-de-obra não qualificada;

5 - utilização do processo em várias construções ao longo do tempo.

2 - observações

1 - utilização, às vezes incompleta, da capacidade produtiva das máquinas;

2 - caso haja defeito em uma máquina, haverá paralisação de toda a linha, mesmo que o defeito seja relativamente insignificante;

3 - custos elevados, quando não se atingem produções esperadas;

4 - para máquinas especializadas, nem sempre haverá possibilidade de utilização em outro tipo de obra;

5 - dificuldade de expansão do sistema caso haja necessidade de aumento de produção.

Conclusão

Em resumo, para decidir na escolha do melhor arranjo físico consideram-se os seguintes tópicos:

1 - procurar economizar a distância a ser percorrida pelos operários entre as diversas operações na obtenção do produto final;

2 - obtenção de movimento ininterrupto entre as diversas operações;

3 - flexibilidade do sistema de forma que através de pequenas modificações se possam introduzir novos equipamentos, ocorrendo com isto melhorias consideráveis na obtenção do produto final;

4 - integração entre os elementos homem-máquina-espaço - material, através de fluxo racional;

5 - segurança, higiene e conforto dos operários no trabalho;

6 - qualificação e quantificação dos materiais iniciais e produto final;

7 - qualificação e quantificação dos maquinários;

8 - determinação com clareza do manuseio e a movimentação dos materiais, objetivando definir: movimentação, cargas, descargas, áreas de circulação interna e externa;

9 - qualificação e quantificação dos materiais e produtos para a definição das áreas de estoque;

10 - integração do homem-máquina-manutenção;

11 - definição exata da qualidade do produto final que se deseja obter;

12 - integração da supervisão com a mão-de-obra operativa;

 

No campo do pré-fabricado o método para se obter o arranjo físico específico normalmente é utilizado o do tipo fluxograma, que mostra a passagem dos materiais através das máquinas, indicando a capacidade e a mão-de-obra nos diversos pontos de ação, estoques intermediários, retornos, movimentações, armazenamento dos materiais e produto final.

Este capítulo deve ser analisado de forma integrada com o capítulo que envolve a correlação entre o desenvolvimento dos serviços e a utilização de equipamento e mão-de-obra.